Bom dia, meus caros amigos da
Liga Arena!

Como o título desse aqui não é
tão óbvio quanto o anterior, vamos explicar a proposta: Na última semana, enquanto
eu escrevia a minha opinião idiota sobre ’As
10 Melhores Remoções do Modern’, fiquei com uma dorzinha no coração por
deixar cartas como Kolaghan’s Command e Collective Brutality fora da lista,
pois mesmo sendo cartas novas, estas tem ganhado seu espaço no Modern com
louvor.
Mas pensando mais ainda, percebi
também que elas não são exatamente remoções e acabam caindo em uma outra tag. Então, hoje nosso artigo também trará
uma lista, porém mais direcionada para As
melhores ‘promoções’ do Modern. Ou seja, sabe aquelas cartas que lidam com
dois problemas simultaneamente? Aquelas que tem três efeitos que podem te tirar
de enrascadas diferentes em momentos diferentes? Aquele negócio bem ‘3 paçocas,
só 1 real!’? Exatamente, é disso que eu tô falando! Esse artigo focará naquelas
cartas que trazem múltiplos efeitos e geram tipos diferentes de valor no jogo.
Vamos à lista!
O 8-Rack não é exatamente um deck
tier 1, mas com certeza é um deck que fornece alguns matchups educativos. E a
força do deck, embora dependa crucialmente de cartas clássicas como EnsnaringBridge e Liliana of the Veil, reside também em cartas suporte como os descartes
tradicionais (Inquisition of Kozilek e Thoughtseize) e no próprio Funeral
Charm. Por se tratar de uma carta bem antiga (lançada originalmente em Visions,
e depois disso em Time Spiral), acho muito legal vê-la jogando Modern e tirando
o sono de alguns decks top tier depois de umas derrotas inesperadas. O efeito
do swampwalk é, talvez, o menos
interessante. Mas o +2/-1 que mata sua Thalia, Guardian of Thraben e o descarte
aleatório depois de uma remoção de mão, realmente garantem um brilho para o
medalhão.
9. Esper Charm
Meus amigos mais próximos sabem
que eu amo Esper. Para mim, é a melhor combinação de cores existentes. É tipo
aquela vez em que o Linkin Park e o Jay-Z gravaram um álbum juntos.
Desculpa.
Enfim, sobre a carta: três manas
– você compra 2, ou seu oponente descarta 2, ou você quebra um encantamento (é sideboard no main, jovem), tudo isso
em instant-speed. As possibilidades são infinitas. Eu adoro essa carta, e acho
que qualquer deck esper deveria usar 4. Mas deixando meu fanatismo de lado, a
carta tem seu potencial sim, porém custa três manas de cores diferentes. Podemos
ver algumas builds Esper tomando forma desde o lançamento de Fatal Push, mas é
cedo para dizer que Esper Charm tem seu lugar no formato.
“Peraí, como assim... Condemn? Mas essa carta só tem um efeito!”
Sim, meu amigo. E Não.
Condemn, muito embora só tenha um
efeito específico, pode ser usada como se tivesse dois. Não se esqueça que,
como eu disse na última semana, a gente vive em um mundo de Death’s Shadow e
que, nesse mundo especificamente, Condemn acaba funcionando melhor que a
encomenda. Porque se o cara tem um Tarmogoyf 4/5, e um Death’s Shadow 5/5,
dando um Condemn no Tarmogoyf, você leva de brinde o grandalhão opressor do
formato. É uma situação esporádica? É. Mas não nos esqueçamos da relevância
dessa cartinha.
Essa carta quase não entrou na
lista, mas é uma injustiça com o Magic arte não citá-la. Uma carta que pode
lidar com duas criaturas pequenas e te dar um draw merece seu espaço aqui.
Três
manas parece um custo meio restritivo para dar apenas 2 de dano e, às vezes,
você vai precisar gastar os 2 pontos em um Goblin Guide ou em um Ornithopter,
mas mesmo nestas situações você se poupou de uma perda considerável e comprou
uma cartinha. É disso que o Magic precisa, meu chapa! Morte aos goblins! Compre
cartas! Compre Baton!
Remand não é um counter. Você
sabe disso. Remand te compra um tempinho, dá uma atrasada num Tarmogoyf ou em
um Thoughtknot Seer, mas cooounter counter mesmo, não é. E talvez por isso ele
esteja nesta lista. Remand certamente não estaria em um artigo sobre os
melhores counterspells do Magic (e
convenhamos, seria um saco ler esse artigo), mas não deixa de ser um 2x1
quando você pondera que acabou de lidar com um problema do seu oponente e não
perdeu card advantage com isso. E
mais que isso ainda, em algumas situações malucas, você pode dar Remand na sua
própria mágica, voltar pra sua mão e comprar uma carta com isso. Essas duas
manas valem muito a pena pela versatilidade de jogadas que Remand fornece.
Uma senhora carta, diga-se de
passagem. Fez o RW Burn virar o Naya Burn e ser uma das builds mais
consistentes do deck de todos os tempos. Atarka’s Command te permite contornar
Leyline of the Sanctity, inflar as suas criaturas, ativar o Prowess da
Monastery Swiftspear e gerar uma quantidade absurda de dano por apenas duas
manas. Se dá pra ficar melhor, eu realmente não sei como.
A carta azul que não te deixa
perder o jogo neste turno. Cryptic Command dispensa comentários quando o
assunto é control. E essa carta contempla todos os aspectos do azul dentro do
Magic: counterspell, draw, voltar permanente para a mão e virar criaturas. O
custo de mana é restritivo? Talvez seja um pouco, mas se você constrói seu deck
para utilizar o “único comando que presta”, como dizem as más línguas, você com
certeza consegue tirar o valor máximo dessa carta. Mas como só gente doente (igual eu) joga de azul, o quarto lugar
está de bom tamanho.
Agora, aqui sim a gente fala sério.
Isso aqui é a sexta-feira do Magic, meu chapa.
É cartinha de MALDADE.
Kolaghan’s Command tem quatro
efeitos extremamente relevantes, e novamente, é side no main. A sinergia com o
Snapcaster Mage é absurda, e a possibilidade de tirar uma carta da mão do seu
oponente e dar mais dois de dano numa criatura, num Planinauta ou na cara dele
mesmo, tudo isso no passe do turno. Eu fiquei arrepiado aqui. Você também?
Mas aí, se Kolaghan’s Command é
maldade, tem uma carta que só pode ser:
BONDADE.
É paz, é amor, é Deus no coração
e harmonia no samba. É claro que é o Blessed Alliance, né gente?
Novamente, 3 efeitos bem
relevantes, com uma nova hipótese, de poder escolher quantos você quer fazer.
Escalate é uma habilidade recente importantíssima e que transforma Blessed
Alliance não apenas em uma resposta rápida para decks aggro imbecis como UG
Infect e GW Auras, mas também em um mana-sink
eficiente no final do jogo. Uma carta que permitiu que alguns decks control
ganhassem mais tempo para respirar e lutar contra decks rápidos demais com
certeza merece seu segundo lugar.
Porque o primeiro...
Isso mesmo.
Eu sempre fico feliz quando uma
carta que saiu recentemente galga seu lugar dentro de um formato antigo (de forma balanceada, claro. Treasure Cruise
foi um erro grave e a gente não fala disso nessa casa!). Porque isso prova
que o Magic ainda está vivo e mostra que a gente ainda sabe como construir
decks e enxergar sinergias entre as cartas.
E quando se fala em sinergia,
Collective Brutality dá ecos. O custo do Escalate sendo apenas o descarte de
uma carta gera muitas opções em decks com Lingering Souls, Faithless Looting ou
Think Twice. E mesmo no clássico Grishoalbrand, que utiliza várias cópias da
carta, ela faz dois ou três serviços de uma vez só (conta comigo: ela tira uma remoção da mão do cara, coloca seu
Griselbrand no cemitério, e se bobear você ainda dá uma drenada no oponente ou
mata uma Noble Hierarch). Em estratégias que foquem em Delirium ou em
crescer um Tarmogoyf, Collective Brutality também é insana. Três efeitos muito
bons, que são diferenciais em quase qualquer momento do jogo, por apenas duas
manas e uns descartes. Sem sombra de dúvida, a melhor promoção do Modern!
E essa foi a nossa lista para
hoje, rapaziada!
Espero que tenham gostado! Até a
próxima.
E no passe, Raio em você!
Nenhum comentário:
Postar um comentário